(2) Filósofos Ibero-Americanos (versão ampliada e corrigida)
A continuação, ofereço a vocês uma relação de pensadores latino-americanos ou ibero-americanos, como eu prefiro dizer, retirados do livro de Carlos Beorlegui, Historia del pensamiento filosófico latino-americano. (Universidad del Deusto, Bilbao, 2006).
A minha pergunta inicial aqui é essa: por que os estudantes brasileiros de filosofia não conhecem nem estudam nenhum pensador mexicano em seus curricula? Eu vou me referir aqui ao México primeiramente por tratar-se de um país grande e de um grande país, culturalmente desenvolvido, com grandes universidades, tal como o Brasil; se nós temos ainda a ideia de que o desenvolvimento cultural é uma decorrência do desenvolvimento econômico, esta pergunta deveria soar diferente do que perguntar por que os estudantes brasileiros de filosofia não estudam pensadores do Haití; mais adiante terei oportunidade de minimizar esta diferença aparente entre México e Haití, à luz das minhas considerações; pois, se não estou enganado, os mecanismos de exclusão de pensadores mexicanos são exatamente os mesmos que os que excluem haitianos; nem sequer funciona o argumento a fortiori: se mexicanos são excluídos, com maior razão haitianos; em segundo lugar, escolho México por um motivo biográfico, porque o conheço melhor (já estive duas vezes lá, e uma dessas estadas durou 4 meses) e tive oportunidade de conhecer um pouco da situação filosófica mexicana.
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