LIVROS
(1). MAL-ESTAR E
MORALIDADE. Situação humana, Ética e Procriação responsável. Editora da
UnB, Brasília, 2018.
Descrição: Este livro contém a suma
de meu pensamento ético. Temas centrais: valor da vida humana como
reivindicação existencial, a tese da Inabilitação Moral, as características de
uma ética negativa e o caráter moralmente problemático da procriação. São
abordados diversos temas do ponto de vista ético-negativo: saúde, trabalho, o
“mal”, nazismo, liberdade, religião, heterocidio, morte ética, guerra,
política, pena de morte, educação, adoção, sexualidade, ética com animais e
aborto.
Este livro foi finalista do Prêmio ABEU 2019, ficando em segundo
lugar.
(3). A MORAL DO COMEÇO.
Sobre a ética do nascimento. (Em coautoria com Hilan Bensusan e Ana Miriam
Wuensch). Editora Fi, Goiânia, 2019.
Descrição: Surgido de um debate
entre Hilan Bensusan após a procriação e Julio Cabrera avesso a qualquer
natalidade, este livro é sobre a ética do nascimento. Ele se prolonga em
direção aos já nascidos discutindo o trabalho de Ana Miriam Wuensch sobre
Hannah Arendt e o ser natal. O livro se conclui com um texto de Ondina Pena que
discute se o nascimento é mesmo uma questão de ser ou não ser.
ARTIGOS
(1). Esbozo de una
Introducción al pensamiento desde “América Latina” (Más
allá de las “Introducciones a la Filosofía”). Editora Phillos, Goiânia, 2018.
Descrição: Tenta-se desconstruir a
célebre pergunta de Salazar Bondy: “¿Existe una filosofia en nuestra América? questionando
cada um de seus termos: “América”, “existe”, “filosofia” e a partícula “en”,
propondo-se uma total reformulação dessa pergunta. Apresenta-se neste artigo a
categoria de “pensação” ou “pensamento-ação” e do resgate de pensamentos e
ações desde a nossa circunstância pensante marcada pela invasão, a resistência
e a insurgência.
(2). O projeto
institucional da Filosofia no Brasil e a inexistente Escola de Brasília. Revista
Sísifo, Bahia, 2018.
Descrição: Na primeira parte deste
artigo se comenta pormenorizadamente e de maneira crítica o livro de Ivan
Domingues, “Filosofia no Brasil”, como expoente do projeto institucional da
filosofia neste país. Como nesse livro a Universidade de Brasília não é jamais
mencionada, na segunda parte do artigo se relatam as atividades filosóficas da assim
chamada “Escola de Brasília” durante as décadas de 90 e 2000, e se explica por
que essas atividades filosóficas, em sua diversidade de estilos e autoralidade,
jamais poderiam ser incluídas na pesquisa de Domingues, pois o projeto institucional
proíbe estruturalmente qualquer pretensão autoral de filosofar.
(3). Vilém Flusser como
ponto de ruptura do atual sistema brasileiro de filosofia. Editora É
realizações, São Paulo, 2018.
Descrição: Isto é um capítulo de
livro, dentro de um ambicioso projeto da É Realizações, de publicar a obra
completa de Vilém Flusser com estudos de diversos conhecedores de sua obra,
entre os quais não me conto. Assim como Flusser utilizou desmedidamente outros
autores, eu o utilizo para tecer uma reflexão sobre tipos de textos
filosóficos: textos de comentário horizontal ou vertical e textos autorais.
Analisa-se o texto “Da dúvida” de Flusser como típico texto autoral, um gênero
de texto que foi rejeitado pela Academia na época em que Flusser esteve no país
e que continua até hoje sendo rejeitado.
(4) Filosofia acadêmica e
pensamento insurgente (Dis-pensando a filosofia desde Oswald de Andrade e Raúl
Seixas). Revista Ideação, Bahia, 2017.
Descrição: Existem dois princípios básicos no atual filosofar
acadêmico: a exigência de exaustividade (deve-se conhecer perfeitamente a
literatura relevante antes de escrever sobre um assunto) e a exigência de
frieza (deve-se deixar de lado sentimentos e emoções e apresentar argumentos
racionais sobre o que abordamos). Oswald de Andrade e Raúl Seixas são dois
artistas pensadores que contestam estes dois princípios: Oswald desafia a
exaustividade a partir do método antropofágico e Raúl derruba o princípio de
frieza mostrando pensamentos filosóficos gritados em músicas e morridos numa
vida curta e contundente.
(5) Introdução a uma
abordagem negativa da argumentação. Revista Signo, Santa Cruz do Sul, 2017.
Descrição: Existe
uma abordagem predominante no campo da argumentação filosófica segundo a qual
discussões podem ser decididas argumentativamente em favor de uma das partes. A
abordagem negativa sustenta que cada parte de uma discussão tem sua própria
Gestalt do problema, dependente de seus pressupostos, premissas e formas de
sequitur admitidas. Duas afirmações opostas sobre o mesmo assunto (por exemplo,
aborto) podem ser ambas verdadeiras. Defende - se um tipo particular de
"relativismo objetivo" à luz da abordagem negativa da argumentação.
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