ERRATA no livro A Ética e suas Negações

No início do capítulo I. Paternidade e Abstenção, a editora Rocco cometeu um terrível erro: eles simplesmente suprimiram uma linha que prejudica totalmente a compreensão da primeira frase. A frase completa é a seguinte:



Durante toda a história da Filosofia, a Ética tem sido Ética do ser, o imperativo moral básico foi sempre ‘Deve-se viver’, e tudo o resto, uma justificativa desse imperativo.



terça-feira, 12 de maio de 2020

ÚLTIMOS LIVROS E ARTIGOS PUBLICADOS




                        LIVROS 

(1). MAL-ESTAR E MORALIDADE. Situação humana, Ética e Procriação responsável. Editora da UnB, Brasília, 2018.
Descrição: Este livro contém a suma de meu pensamento ético. Temas centrais: valor da vida humana como reivindicação existencial, a tese da Inabilitação Moral, as características de uma ética negativa e o caráter moralmente problemático da procriação. São abordados diversos temas do ponto de vista ético-negativo: saúde, trabalho, o “mal”, nazismo, liberdade, religião, heterocidio, morte ética, guerra, política, pena de morte, educação, adoção, sexualidade, ética com animais e aborto.
Este livro foi finalista do Prêmio ABEU 2019, ficando em segundo lugar.

(3). A MORAL DO COMEÇO. Sobre a ética do nascimento. (Em coautoria com Hilan Bensusan e Ana Miriam Wuensch). Editora Fi, Goiânia, 2019.
Descrição: Surgido de um debate entre Hilan Bensusan após a procriação e Julio Cabrera avesso a qualquer natalidade, este livro é sobre a ética do nascimento. Ele se prolonga em direção aos já nascidos discutindo o trabalho de Ana Miriam Wuensch sobre Hannah Arendt e o ser natal. O livro se conclui com um texto de Ondina Pena que discute se o nascimento é mesmo uma questão de ser ou não ser.


                         ARTIGOS 

(1). Esbozo de una Introducción al pensamiento desde “América Latina” (Más allá de las “Introducciones a la Filosofía”). Editora Phillos, Goiânia, 2018.
Descrição: Tenta-se desconstruir a célebre pergunta de Salazar Bondy: “¿Existe una filosofia en nuestra América? questionando cada um de seus termos: “América”, “existe”, “filosofia” e a partícula “en”, propondo-se uma total reformulação dessa pergunta. Apresenta-se neste artigo a categoria de “pensação” ou “pensamento-ação” e do resgate de pensamentos e ações desde a nossa circunstância pensante marcada pela invasão, a resistência e a insurgência.

(2). O projeto institucional da Filosofia no Brasil e a inexistente Escola de Brasília. Revista Sísifo, Bahia, 2018.
Descrição: Na primeira parte deste artigo se comenta pormenorizadamente e de maneira crítica o livro de Ivan Domingues, “Filosofia no Brasil”, como expoente do projeto institucional da filosofia neste país. Como nesse livro a Universidade de Brasília não é jamais mencionada, na segunda parte do artigo se relatam as atividades filosóficas da assim chamada “Escola de Brasília” durante as décadas de 90 e 2000, e se explica por que essas atividades filosóficas, em sua diversidade de estilos e autoralidade, jamais poderiam ser incluídas na pesquisa de Domingues, pois o projeto institucional proíbe estruturalmente qualquer pretensão autoral de filosofar.

(3). Vilém Flusser como ponto de ruptura do atual sistema brasileiro de filosofia. Editora É realizações, São Paulo, 2018.
Descrição: Isto é um capítulo de livro, dentro de um ambicioso projeto da É Realizações, de publicar a obra completa de Vilém Flusser com estudos de diversos conhecedores de sua obra, entre os quais não me conto. Assim como Flusser utilizou desmedidamente outros autores, eu o utilizo para tecer uma reflexão sobre tipos de textos filosóficos: textos de comentário horizontal ou vertical e textos autorais. Analisa-se o texto “Da dúvida” de Flusser como típico texto autoral, um gênero de texto que foi rejeitado pela Academia na época em que Flusser esteve no país e que continua até hoje sendo rejeitado.

(4) Filosofia acadêmica e pensamento insurgente (Dis-pensando a filosofia desde Oswald de Andrade e Raúl Seixas). Revista Ideação, Bahia, 2017.
Descrição: Existem dois princípios básicos no atual filosofar acadêmico: a exigência de exaustividade (deve-se conhecer perfeitamente a literatura relevante antes de escrever sobre um assunto) e a exigência de frieza (deve-se deixar de lado sentimentos e emoções e apresentar argumentos racionais sobre o que abordamos). Oswald de Andrade e Raúl Seixas são dois artistas pensadores que contestam estes dois princípios: Oswald desafia a exaustividade a partir do método antropofágico e Raúl derruba o princípio de frieza mostrando pensamentos filosóficos gritados em músicas e morridos numa vida curta e contundente.

(5) Introdução a uma abordagem negativa da argumentação. Revista Signo, Santa Cruz do Sul, 2017.
Descrição: Existe uma abordagem predominante no campo da argumentação filosófica segundo a qual discussões podem ser decididas argumentativamente em favor de uma das partes. A abordagem negativa sustenta que cada parte de uma discussão tem sua própria Gestalt do problema, dependente de seus pressupostos, premissas e formas de sequitur admitidas. Duas afirmações opostas sobre o mesmo assunto (por exemplo, aborto) podem ser ambas verdadeiras. Defende - se um tipo particular de "relativismo objetivo" à luz da abordagem negativa da argumentação.

0 comentários:

Postar um comentário

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | cheap international calls